Foi a cena mais doce que eu vi: dois olhos se encontrando.

Não só se encontrando: se confortando, se sabendo, se

completando. Eu notei que eles eram algo além de amigos,

que se desejavam e se protegiam, e foi só pela cumplicidade

dos olhos, que deixavam de ser dois e se enlaçavam quatro.

...minha cura é um abraço. 

Dois braços, um coração,

e o que mais vier junto.

Esqueça a música alta... Tudo o que a gente precisa está aqui.
Tem eu, tem você, tem uma madrugada inteira de nós dois.
E isso é tudo.