RAIO DE SOL
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Abraço é achego. Alivio de peso.
Manto da Alma. Mantra dos dias.
Abraço é prece surrando leveza.
E Música a bailar o pulsar do peito.
Há qualquer coisa na música
que me eleva me põe em
estado de graça.
Mesmo depois de tantos pesadelos...
A minha alma não deixou de sonhar!
Adoro o convite feito pelo olhar.
Que não precisa dizer nada, só sentir...
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Todas as coisas são feitas
de pequenas partículas,
nossa vida também é assim.
Pequenas, grandes coisas.
Ando tão inundada de leveza
que qualquer vento de ternura
me transforma em poesia.
Na certeza de que Deus me guia,
eu vou tomando meus cuidados.
Que a vida lhe traga sorrisos
fazendo seus dias, jardins de
encantos. Pequeninos canteiros
de felicidade.
Dos encantos mais bonitos:
abrir os olhos e simplesmente
agradecer.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
E ela sabia que pra voar
nada mais era necessário
além de coração leve e
uma alma livre.
Eu toco as palavras como a borboleta
toca o vento. Porque borboleta (já)
traz em si leveza na essência.
Se você ficar sozinho,
pega a solidão e dança.
O amor devagarinho, esgarça o tecido
que veste as nossas defesas e deixa a
nossa alma toda de fora. Depois, sorri,
encantado, diante da beleza singular da
nossa nudez.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Felicidade é flor miúda.
Floresce sempre que
encontra fresta.
Acredito em amores eternos e sublime,
capazes de reconsiderar tudo, com
suavidade, ternura e perdão. Acredito,
sim, em amores para toda a vida, e além
da vida, pois seria um tipo de amor unido
à própria alma, e sem alma a vida não tem razão...
Coloca o mundo no mudo
e escuta o coração.
É dentro da minha escolha
que findo continuidades.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Era uma menina com borboletas nos olhos,
e asas no coração... De tão leve, seu coração
voava e seus olhos sorriam... Em seus pensamentos
só coisas boas rondavam... Aquelas que suas atitudes
serenas já diziam.
Logo quando acordo dou uma piscadinha para Deus e peço:
Tomara que as nossas vontades coincidam.
E se não coincidirem, que a sua prevaleça.
É preciso esvaziar a mala
e levar só o indispensável.
Olhar pra trás e perceber que aquilo
que parecia essencial não tem mais
o menor espaço na minha vida.
Se a gente não tiver o riso frouxo, a tristeza aperta.
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