Não há quem não feche os olhos ao cantar a música favorita.
Não quem não feche os olhos ao beijar,
Não há quem não feche os olhos ao abraçar.
Fechamos os olhos para garantir a memória da memória.
É ali que a vida entra e perdura, naquela escuridão mínima,
no avesso das pálpebras.
Concentramo-nos para segurar a dispersão, para segurar
a barca ao calor do remo.
O rosto é uma estrutura perfeita do silêncio.
Os cílios se mexem como pedais da memória.
Experimenta-se uma vez mais aquilo que não era possível.
Não quem não feche os olhos ao beijar,
Não há quem não feche os olhos ao abraçar.
Fechamos os olhos para garantir a memória da memória.
É ali que a vida entra e perdura, naquela escuridão mínima,
no avesso das pálpebras.
Concentramo-nos para segurar a dispersão, para segurar
a barca ao calor do remo.
O rosto é uma estrutura perfeita do silêncio.
Os cílios se mexem como pedais da memória.
Experimenta-se uma vez mais aquilo que não era possível.
2 comentários:
Olá Sasa!
Carpinejar tem toda razão.
Tenha uma excelente quinta-feira.
Abraço do blogueiro navegante.
Quero lhe convidar para que leia ‘Lençóis movediços brancos de cetim’ no http://jefhcardoso.blogspot.com/
“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)
Obrigada pela visita, Jeferson. Desejo o mesmo pra vc, abraços.
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